Na próxima quinta-feira, 25 de outubro, é celebrado o Dia Mundial do Macarrão e, aproveitando a data, a Abimapi (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados) acaba de divulgar a segunda edição da pesquisa sobre hábitos de consumo do alimento. Com 1,2 milhão de toneladas, o Brasil é o quarto consumidor mundial de massas, ficando atrás da Itália, Estados Unidos e Rússia, segundo informa o levantamento realizado pela Kantar Worldpanel.
O alimento consta na lista dos dez alimentos mais preparados em casa, não ultrapassando apenas o tradicional “PF” (prato feito), formado por arroz, feijão, bife/filé e salada. Além disso, a penetração é bastante ampla, uma vez que o produto está presente em 99,7% dos lares.
Em todo o país o consumo foi grande, sendo que as massas secas (tradicional, caseira, sêmola, integral, grano duro e com ovos) foram destaque nas regiões Norte e Nordeste, apontando o maior índice de compra, equivalente a 86% do consumo total. Com 23% das compras, o instantâneo foi forte no Centro-Oeste enquanto as versões frescas ganharam evidência no Sul, com 8,4% do consumo.
“Devido à atual conjuntura econômica, o consumidor saiu menos para restaurantes e se permitiu a experimentar em casa alimentos com maior valor agregado. Neste cenário, as massas frescas e mais elaboradas atraíram novos lares e ganharam mercado”, explica o presidente-executivo da Abimapi , Claudio Zanão.
De acordo com a pesquisa, a maior parte dos compradores de macarrão é composta por mulheres que têm entre 30 a 39 anos, pertencentes às classes socioeconômicas D/E, residentes na macrorregião Norte e Nordeste, em lares com mais de cinco pessoas.