Em janeiro de 2025 houve um aumento de 6,6% nas vendas em valor, na comparação com o mês anterior. Porém, o volume apresentou queda de 0,9% devido, principalmente, à redução no tamanho das embalagens.
Os dados pertencem ao Radar Scanntech e também revelam como isso afetou cada formato de negócio. Os atacarejos regionais apresentaram o maior crescimento, com 7,7% em valor e 2,4% em unidades, em relação ao mesmo período de 2024.
Já os supermercados de um a quatro checkouts foram os únicos com queda em unidades (-0,6%), apesar da alta de 6,7% em valor. Já os varejos de cinco a nove checkouts apresentaram um aumento de 6,9% em valor e 0,6% em unidades, enquanto os de mais de 10 checkouts apresentaram avanço de 6% em valor e de 0,7% em unidades.
Por região, o Sudeste, sem incluir São Paulo, registrou a maior alta em valor (+7,8%), seguido pelo Sul (+7,4%), que também apresentou a maior alta em unidades (+ 2,5%). Em movimento contrário, o Norte apresentou o menor avanço em valor (+4,3%) e a maior queda em unidades (-2,7%).
O levantamento também avaliou as diferentes cestas, e verificou que, os perecíveis são os que mais contribuíram para o crescimento no faturamento do varejo alimentar em janeiro, por causa do preço. A mercearia básica também registrou um aumento nas vendas em valor de 10,1%, versus janeiro de 2024, assim como as bebidas (+5,6%). Contudo, o aumento mais expressivo dentre as cestas foi com o tabaco, que registrou um avanço de 28,1% em valor e de 7,1% em unidades.
O produto com a maior variação em vendas em valor foi o café, com +60%, seguido pelo óleo (+28,6%), frango in natura (+19,2%), água (+18,1%) e queijo (+16,1%). Já as principais quedas foram do álcool antisséptico (-37,1%), bebida vegetal (-18,7%), álcool de limpeza (-17,3%), feijão (-17%) e fórmula infantil (-13%).
